Só a premissa dessa série me deixou interessada, não procurei trailers, só a sinopse e o elenco me convenceram a dar uma chance para o primeiro episódio.
A série de época se passa no ano de 1896 e quando um corpo de um menino é encontrado em uma ponte em construção, o psicólogo Laszlo Kreizler (Daniel Bruhl) manda o amigo ilustrador John Moore (Luke Evans) registrar a cena e já percebemos que os dois já são conhecidos da polícia e não são bem vistos.
Kreizler trata pacientes em uma época que a psicologia ainda não era bem vista pela sociedade e esse caso afirma isso pois o menino encontrado na ponte estava vestido como uma garota, ao decorrer do episódio percebemos que isso pode ter acontecido antes e tem uma ligação com o passado do médico.
O personagem do Luke Evans não mostrou tantas nuances nesse começo da série mas com certeza é interessante e sua relação com Sara Howard ( Dakota Fanning) também.
Sara é primeira e única mulher que trabalha na delegacia e isso tem um custo a ela como percebemos em suas interações com os homens que trabalha.
Toda a trama desses episódio nos introduziu muito bem pois temos os personagens principais e as circunstancias que os rodeiam que com certeza vão dificultar a investigação, principalmente a polícia que se mostra corrupta, e mostra o desprezo que a sociedade da época tinha com minorias.
Único ponto fraco é o discurso desnecessário de Laszlo no final que ele está disposto a tudo para pegar o assassino, acho que isso já estava evidente e podia ser mostrado ao longo dos episódios mas isso não deixou o episódio menos interessante e bem feito.
Continuarei a série e espero não me decepcionar.
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